Os longos e quentes dias de verão convidam a belos momentos de convívio à volta da mesa e a viagens à descoberta do desconhecido.
Esta visão de sonho onde a lassidão impera pode, no entanto, embater de frente com o seu bolso levando a um aumento dos gastos que, por vezes, nem o salvador subsídio de férias consegue mitigar de forma eficaz.
Se sente que o seu mês se prolonga para lá do que os seus rendimentos pessoais permitem e gostaria de manter, ou até baixar, os seus gastos durante o verão, este artigo é para si e, claro, para a sua carteira.
Começamos esta viagem por ajudá-lo a perceber em que ponto estão as suas finanças pessoais através do cálculo dos seus gastos mensais.
Como calcular os seus gastos mensais?
Para perceber onde é que está a gastar o seu dinheiro e, em função disso, começar a fazer cortes cirúrgicos nas despesas, deve começar por estimar uma média mensal de despesas regulares e de despesas esporádicas.
Com este valor em mãos, subtraia a despesa média mensal ao seu rendimento médio líquido mensal. O resultado será o dinheiro com que poderá contar para, por exemplo, poupar para as férias de verão.
Caso consiga poupar algum dinheiro durante o mês, calcule a sua taxa de poupança seguindo estes passos:
1º passo: determine o seu rendimento líquido mensal, algo que corresponderá ao dinheiro que fica em sua posse depois dos obrigatórios descontos e contribuições para a Segurança Social;
2º passo: determine o valor mensal médio que consegue poupar;
3º passo: divida o valor da poupança mensal pelo rendimento médio líquido mensal e multiplique o resultado por 100.
Exemplo:
Vamos imaginar que tem um salário mensal na ordem dos 1200 euros e consegue poupar, em média, cerca de 100 euros por mês.
Para estes valores, a sua taxa de poupança mensal será de (100/1200) x 100 = 8,3%
Idealmente, recomenda-se que a taxa de poupança mensal corresponda a entre 10% e 20% do seu rendimento mensal, algo que, no nosso exemplo, não acontece.
Assim, se a sua taxa de poupança mensal é diminuta e não lhe permite contar com um fundo de maneio para o verão ou se as suas finanças pessoais precisam de um boost, tome nota das 5 dicas que temos para si e uma sexta que promete ter um efeito verdadeiramente revigorante sobre a sua carteira.
Venha daí!
5 Dicas para manter o controlo das suas finanças pessoais durante o verão
Entrou o verão e o dinheiro é coisa que não abunda? Tome nota destas cinco dicas de poupança que temos para si:
1 – Marcar voos e estadias com antecedência
Se pretende viajar e manter as finanças pessoais sob controlo, deve começar por marcar voos e estadias com antecedência.
Regra geral, a reserva de bilhetes de avião e estadias para as suas férias de verão vão sair-lhe muito mais baratas se as comprar fora das épocas altas.
2 – Evitar almoçar/jantar em zonas turísticas
Já em férias, procure cozinhar em casa e, sobretudo, evitar almoçar/jantar nas zonas mais turísticas, uma vez que nessas áreas os preços estão inflacionados.
Caso pretenda almoçar/jantar fora, procure os restaurantes que os moradores locais frequentam e/ou pergunte onde se come melhor por um preço mais baixo.
Assim, para além de poupar, estará a experienciar verdadeiramente a cultura local.
3 – Utilize a Regra dos 50-30-20
De modo a não gastar mais do que aquilo que pode, sugerimos que adote a regra 50-30-20 não só durante o verão, como também durante todo o ano.
Segundo esta regra, reserve 50% do seu rendimento mensal para despesas fixas, 30% para despesas extraordinárias e 20% para o seu fundo de poupança.
4 – Procure atividades lúdicas gratuitas
Quer viva o seu verão em Portugal, quer o faça no estrangeiro, nesta época do ano não faltam atividades lúdicas gratuitas, tais como concertos, visitas a museus, passeios culturais, etc.
Desta forma, poderá sempre poupar algum dinheiro durante as suas férias e enriquecer-se culturalmente.
5 – Reduza a utilização do ar condicionado
Apesar de o ajudar a ultrapassar os quentes dias de verão, sabia que o ar condicionado é um dos mecanismos que mais eletricidade gastam?
Assim é, razão porque deve ligá-lo apenas por alguns minutos até a divisão onde se encontra ficar fresca e, de seguida, desligá-lo. Em alternativa, procure a sombra proporcionada pelas árvores do seu jardim ou parques públicos.
Com estas cinco dicas, vai poder controlar, mais eficazmente, os seus gastos, mas há uma despesa que vai precisar de uma dica extra para lhe permitir alcançar uma maior taxa de poupança: o crédito consolidado.
Não é milagre, é crédito consolidado
Caso tenha dois ou mais créditos ao consumo (crédito pessoal, cartão de crédito, crédito férias, etc.) contratados, será sempre difícil reduzir as despesas fixas com prestações mensais de crédito. Difícil, mas não impossível.
Como? Com um crédito consolidado.
Esta solução de crédito nasceu com o objetivo de ajudar os detentores de créditos ao consumo a reduzir significativamente a sua taxa de esforço e, dessa forma, garantir-lhes uma maior folga orçamental.
Para tal, no âmbito de uma consolidação de créditos, irá ficar com apenas uma prestação mensal de valor fixo com uma taxa de juro mais baixa, poderá dispor de um prazo de pagamento mais alargado e até beneficiar de um financiamento extra para, por exemplo, poder pagar as suas férias de verão.
Tudo processa-se de uma forma muito simples.
O primeiro passo a dar é calcular a sua taxa de esforço, taxa que mede a percentagem do seu orçamento mensal que é alocada ao pagamento de prestações e que se calcula da seguinte forma:
Taxa de Esforço: Prestações mensais de crédito/Rendimento mensal x 100
Para melhor compreensão de como a taxa de esforço e o crédito consolidado funcionam, vamos imaginar que tem um rendimento mensal de 1200 euros e dois créditos ao consumo no valor total de 12 mil euros que o obrigam ao pagamento de prestações mensais de 500 euros.
Com esta situação financeira, a sua taxa de esforço será de:
500/1200 x 100 = 41,6%
Como a taxa de esforço recomendada pelo Banco de Portugal é de 35%, verificamos que se encontra numa situação financeira complexa.
Agora vejamos o que o crédito consolidado pode fazer por si. Para tal, vamos recorrer ao simulador de crédito consolidado da CONFFIA que lhe vai permitir pedir entre 5 mil e 75 mil euros de financiamento com prazos de reembolso que vão dos 24 aos 120 meses.
Depois de pedir a sua simulação, poderá contar com o apoio dos especialistas em crédito da CONFFIA que não só o vão ajudar a encontrar o crédito consolidado com as melhores taxas do mercado, como o guiarão pelo necessário processo de contratação.
Regra geral, depois de recorrer a um crédito consolidado, mesmo que aumente o prazo de reembolso e peça um financiamento extra, irá beneficiar de uma redução de até 60% no valor das suas prestações mensais, algo que colocará a sua taxa de esforço em valores reduzidos e aumentará a sua taxa de poupança.