Não é à toa que o crédito pessoal é, segundo os dados do Banco de Portugal, a solução de financiamento particular mais procurada pelos portugueses.
Além da rapidez na concessão, sobretudo desde a digitalização da sua contratação, o crédito pessoal apresenta um baixo risco financeiro, dispensa a apresentação de garantias e oferece montantes e prazos de reembolso flexíveis e adaptados às necessidades de cada consumidor.
Contudo, apesar destas vantagens, é sempre necessário tomar atenção a alguns pormenores se não quiser que o crédito se vire contra a sua carteira.
Para ajudá-lo a que isso não aconteça e para que o crédito se revele uma verdadeira solução para os seus problemas, de seguida vamos dar-lhe a conhecer 7 coisas a que deverá prestar atenção antes e durante o processo de pedido de financiamento.
7 coisas que deve saber antes de pedir um financiamento pessoal
Para uma escolha informada e acesso a melhores condições de financiamento, tome nota destas 7 coisas que deve ficar a saber antes de pedir o seu crédito:
1ª – A sua taxa de esforço
Antes de pedir um crédito, é essencial que averigue a sua capacidade financeira. Não se esqueça, terá de cumprir, escrupulosamente, o contrato, algo que implica o pagamento mensal de prestações.
Para que isso seja simples e rápido, calcule a sua taxa de esforço, uma taxa que lhe vai dar a conhecer a sua situação financeira atual e qual o impacto que um novo crédito terá nas suas finanças pessoais.
De modo a calcular esta taxa, siga esta fórmula:
Prestações mensais de crédito / Rendimento mensal total x 100
Caso a percentagem obtida seja superior aos 35% recomendados pelo Banco de Portugal, poderá ter mais dificuldades em ver o seu pedido de crédito aprovado.
2ª – Verifique o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito
Se tiver notas de incumprimento no seu Mapa de Responsabilidades de Crédito, ou seja, prestações de crédito em atraso ou mesmo um crédito que ficou por pagar, será muito difícil ver um novo empréstimo aprovado, já que as instituições de crédito verificam esta informação aquando da sua análise de risco.
3ª – Taxas de juro do crédito
Como acontece em todos os créditos ao consumo, terá de pagar juros que, por sua vez, estão incorporados em duas siglas com que se deve familiarizar: a TAN e a TAEG.
Ao passo que a TAN (Taxa Anual Nominal) lhe dá a conhecer o “preço” que vai pagar pelo dinheiro emprestado, a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) engloba todas as despesas que terá com o empréstimo, nomeadamente os juros, os impostos, as comissões e os seguros, entre outras.
4ª – Montantes e prazos de reembolso
Regra geral, os montantes de financiamento de um crédito pessoal oscilam entre os 250 euros e os 75 mil euros, valores que podem ser inflacionados se se tratar de um crédito automóvel ou de um crédito consolidado.
Já no que respeita aos prazos de reembolso, o prazo máximo para um crédito pessoal é de 84 meses, ao passo que num crédito automóvel e num crédito consolidado pode ascender aos 120 meses.
5ª – Peça simulações e compare diferentes propostas
Depois de definir o montante e o prazo de reembolso de que vai necessitar, é importante que, antes optar por um determinado crédito, peça simulações e compare diferentes propostas.
Graças ao digital e à intervenção das intermediárias de crédito, tudo isto é extremamente simples, rápido e personalizável.
Por exemplo, se pretender pedir um crédito pessoal de 5 mil euros a pagar em 24 meses, basta entrar na página de simulação de crédito da CONFFIA, inserir os valores que pretende no formulário e fazer o seu pedido de forma totalmente gratuita.
Além da rapidez na resposta, na CONFFIA vai poder contar com a ajuda especializada de consultores de crédito que vão procurar oferecer-lhe a solução de crédito com o melhor rácio custo-benefício do mercado para que assim possa concretizar os seus sonhos sem sustos.
6ª – Documentação necessária
Para poder contratar um crédito, ainda que de forma online, terá de fornecer alguns documentos à instituição bancária.
Entre estes, os mais usuais são:
– CC (Cartão de Cidadão) ou Bilhete de Identidade + NIF;
– Comprovativo de Morada (fatura de água, gás ou eletricidade, por exemplo);
– Declaração da entidade patronal a comprovar o seu vínculo laboral
– Comprovativo de Rendimentos (recibos de vencimento ou a última declaração de IRS);
– Extratos bancários e IBAN.
7ª – Ficha FIN
A FIN (Ficha de Informação Normalizada) deve ser colocada ao seu dispor por parte da instituição financeira e contém informação de extrema relevância para si, uma vez que lhe dará a conhecer tudo o que estará relacionado com o seu pedido de crédito, tais como o montante de financiamento, o prazo de reembolso, as condições do reembolso e as taxas associadas.